quarta-feira, 31 de março de 2010

DEBATES COM ESPECIALISTAS NACIONAIS ENCERRA O 1˚CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO DIGITAL

(foto de Cleo Velleda)

            O último dia do 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital foi reservado para especialistas nacionais. Duas mesas de debates, uma palestra com Silvio Meira e a apresentação de uma pesquisa sobre  livros e conteúdo digital encerraram o evento, considerado pela organização e pelos presentes como um grande sucesso. Ao longo de 3 dias, 588 pessoas passaram pelo auditório do Hotel Maksoud Plaza. O evento reuniu palestrantes de diversas partes do mundo como Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.

            O dia começou com o debate: "O futuro do livro no Brasil". Participaram Sérgio Valente (agência DM9DB) Fredric Litto (Fundação Brasileira de Educação a Distância), Aníbal Bragança e Cláudio de Moura Castro (professores universitários especialistas em livros). Todos apontaram a necessidade do livro se reinventar. Anibal abordou que  cada vez haverá maior oferta de produtos culturais e que a diversidade vai caracterizar nosso tempo. Fredric Litto opinou que ainda não existe um padrão dominante para livros digitais e que textos digitais gratuitos ou baratos crescerão, mas não os textos que precisem de intervenções, como tradução.

             Sérgio Valente sugeriu que o livreiro passasse a se chamar "conhecimenteiro". Ele falou sobre uma pesquisa de Internet  que mostra o brasileiro acessando em média 23 horas por mês. Outro dado é que no Brasil, 66 milhões usam a Internet sendo 30 milhões em Lan Houses. Sérgio encerrou dizendo ¨Papel e tinta são meios, o conhecimento é o fim. Nada acaba com nada, tudo se redefine¨. Já Claudio de Moura Castro revelou que esteve nos EUA e que por lá, o livro digital emplacará por uma questão econômica.


            Na sequência foi divulgada uma pesquisa sobre o hábito do consumidor de conteúdo digital  (acesse este post para ler mais a respeito disso). No período da tarde aconteceu a mesa de debates:  "E o Brasil no contexto digital?". Participaram Jorge Carneiro (editora Ediouro), Marcílio Pousada (Saraiva) e Guy Gerlach (Pearson Education). Marcílio disse que sua editora está investindo, mas ainda não sabe o tamanho do mercado de livros digitais, hoje ainda  pequeno. Mas para ele, em 10 ou 15 anos  o mercado  estará digitalizado, sem uma plataforma única ou dominante. Marcílio crê que em algum momento as editoras terão que dar algo de graça ao consumidor.


             Para Guy Gerlach, antes o editor decidia o que publicar e agora tem que produzir o que o consumidor está pedindo. "A importância das editoras será preservada, mas com mudanças significativas do modelo de negócio". Em outra parte da palestra  Gerlach disse que pela 1ª vez a fotocópia está ameaçada devido ao mercado digital. Jorge Carneiro acredita que com o livro digital mais pessoas poderão ter acesso ao mundo literário e escolher entre mais conteúdos.

            No encerramento do Congresso, Silvio Meira fez uma palestra sobre Literatura Digital: o passado recente e o futuro próximo, vistos de um presente confuso. Silvio acredita que nos próximos 20 anos a capacidade de transmissão e processamento de informação vai aumentar um milhão de vezes e todo conteúdo será serviço com um valor agregado. Para ele "rede é o nome do nosso jogo. Não é o livro ou o leitor".

 (foto de Cleo Velleda)


A Câmara Brasileira do Livro agradece a todos pela divulgação nos últimos 2 meses do 1˚Congresso Internacional do Livro Digital.


Mais informações com a jornalista Gloriete Treviso (11-9174-9174)

PESQUISA SOBRE LIVROS E CONTEÚDO DIGITAL

O Observatório da Leitura, em parceria com a CBL - Câmara Brasileira do Livro - e Imprensa Oficial divulgou no final da manhã desta quarta-feira, 31/03, uma pesquisa inédita sobre o consumidor de livros e de conteúdo digital no Brasil. Galeno Amorim e Maurício Garcia apresentaram os resultados.

O Brasil tem 95 milhões de leitores, sendo que cada brasileiro lê em média 4,7 livros por ano. Um total de 77 milhões não tem hábito de ler livro algum. Em relação a livros digitais, 3% disseram já ter tido acesso.

Uma outra pesquisa sobre conteúdo digital foi realizada com um grupo de leitores de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. Esses leitores, de 16 a 40 anos costumam frequentar livrarias e pertencem as classes A e B. Eles consideram a livraria o principal canal de distribuição e gostam muito de Megastores. As mulheres costumam comprar por impulso enquanto os homens pesquisam o preço nas livrarias para depois decidirem pela compra no local ou pela internet. A princípio, o livro dentro de um computador ou notebooks foi rejeitado por problemas com luminosidade, bateria, dificuldades para anotações e impressão.

Quando foi apresentado um e-reader, a maioria dos entrevistados achou o aparelho leve, fácil de operar, com bom apelo ecológico e boa capacidade de armazenamento. Mas disseram que não comprariam por enquanto, porque outros irão surgir nos próximos meses com muito mais aplicativos. Foi feita a pergunta: quanto você estaria disposto a pagar por um e-reader? Os paulistas responderam R$ 1.500,00, os cariocas e gaúchos R$1.000,00 e os pernambucanos R$ 250,00.

O dado mais interessante da pesquisa veio com a pergunta: Quanto você pagaria por um livro digital? O resultado foi: ¼ do atual preço de capa de um livro impresso, ou seja, se uma obra impressa custar R$80,00 na livraria, o leitor pagará R$20,00 pela mesma obra digital.

Também foi feita a pergunta: Você pretende comprar livros digitais? Quase a totalidade dos entrevistados respondeu que NÃO. A principal alegação foi a de que o que está na internet é gratuito. Assim como com as músicas, a opção será baixar de algum lugar. Os entrevistados disseram que só comprariam livros digitais se as editoras apresentarem novos atrativos.

terça-feira, 30 de março de 2010

Palestrantes internacionais no 2˚dia do Congresso

        
          O segundo dia do Congresso Internacional do Livro Digital contou com a apresentação de importantes palestrantes internacionais, abordando os mais variados assuntos sobre o livro digital: direitos autorais, o poder das redes sociais, distribuição, novos formatos, etc . O público lotou mais uma vez o auditório no Hotel Maksoud Plaza. No início da tarde, foram necessárias mais duas fileiras de cadeiras, devido ao grande número de pessoas que estavam em pé.


           A primeira palestra do dia foi de Jeff Gomez, CEO da Starlight Runner que abordou: 'O poder do Transmedia'. Ele definiu o assunto como a possibilidade de transmitir mensagens, temas e histórias para o público, com arte,  através de plataformas multimídias. Jeff disse que os maiores visionários do mundo como James Cameron e Steven Spielberg, além dos grandes estúdios estão negociando em Transmedia. "Ela é um caminho de 2 vias: ouvir e responder. As pessoas poderão participar das histórias. Os editores são contadores de histórias e a história é a essência do que produzem".

           Na sequência foi a vez de Calvin Baker que abordou: 'Publicação no Século 21, conteúdo móvel conquista o mundo'. O americano disse que o  livro digital vai contribuir em alguns anos com parte importante das vendas, independentemente da porcentagem e que com a digitalização, as editoras conhecerão melhor quem são seus clientes. Declarou ainda que editoras continuarão a analisar o conteúdo que tem valor, seja em papel ou eletrônico.

           Patricia Arancibia falou sobre criação, conversão e distribuição. Ela apresentou números em que as vendas de livros digitais nos EUA em 2009 subiram 261%, principalmente os de ficção. Hoje 4% dos americanos já lêem livros digitais.  " Em 5 anos o que estamos abordando agora sobre livro digital será primitivo", concluiu. Arantxa Mellado fez a última palestra da manhã, abordando como usar as ferramentas de mídia social no mercado do livro. Ela disse que e 80% das pessoas que lêem gratuitamente o 1º capítulo de um livro, acabam comprando a publicação. "Temos que parar de perseguir o leitor e passar a seduzi-lo. O segredo da mídia social no mundo do livro é o poder das indicações". Outro destaque foi quando declarou  que até hoje os autores foram passivos, mas com a internet, tem que ajudar a promover os livros.

          Depois do almoço foi a vez de Michael Smith afirmar que o  formato e-pub se tornará um padrão mundial, apesar de ainda não estar completo. O e-pub será usado para texto digital e o PDF para conteúdo. Diane Spivey falou sobre os contratos de amanhã, como lidar com os direitos autorais. Para ela, definir questões contratuais agora é falar sobre um futuro que ainda não conhecemos. Mas que não adianta adquirir os direitos de uma obra e não saber o que fazer com elas. Diane concluiu que o contrato precisa cobrir em termos digitais o equivalente ao que se faz no contrato impresso.

          Após um debate com todos os palestrantes internacionais mediado por Ricardo Costa do Publishnews, aconteceu a última palestra com o colombiano Pablo Arrieta. O tema foi: qual a conclusão até agora? Pablo disse que ninguém vai matar o livro e que vai lutar até o fim da vida por ele. Mas agora o leitor é dono do universo e pode fazer coisas incríveis. Analisou também que os livros impressos vão ficar mais bonitos para concorrerem com os digitais.

          Nesta quarta-feira acontece o último dia do Congresso com a participação de palestrantes nacionais, dentre eles: Anibal Bragança, Fredric Litto, Roseli Boschini, Guy Gerlach e Sérgio Valente. O momento mais aguardado será a apresentação da pesquisa sobre o hábito do consumidor de conteúdo digital.


<< Jeff Gomez >>

 

segunda-feira, 29 de março de 2010

ABERTO O CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO DIGITAL

      
          Começou na noite desta segunda-feira, 29/03 no Hotel Maksoud Plaza, o 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital. O auditório estava lotado de jornalistas e pessoas ligadas ao segmento do livro.

          Na abertura, a presidente da CBL, Rosely Boschini, agradeceu o número de inscritos, o dobro de um evento tradicional do setor , o que mostra a importância do tema livro digital e o interesse das pessoas em ouvir grandes especialistas mundiais no assunto. Na sequência falou Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial que afirmou " o grande desafio hoje é a conquista do leitor e o livro digital pode ajudar nessa missão".

          O momento mais aguardado foi a palestra de Juergen Boos (foto), diretor da Feira do Livro de Frankfurt. Dentre os assuntos abordados, Juergen falou sobre a seleção do conteúdo, muito mais importante agora com o livro digital. Disse que "você tem que tentare ousar no mundo digital, mesmo que enfrente dificuldades no início". Em relação a redes sociais, alertou que "precisam ser melhor exploradas pelas empresas pois servem para uma construção de relacionamento". Juergen enfatizou ainda  que  "livros são experiências que transcendem o papel e que hoje a distribuição não é mais uma barreira pois você pode vender um livro diretamente para uma pessoa do outro lado do mundo".

          O Congresso do Livro Digital continua nesta terça-feira (30/03) a partir das 9 horas,  com 7 palestras internacionais: Jeff Gomez, Calvin Baker, Patricia Arancibia, Arantxa Mellado, Michael Smith, Diane Spivey e Pablo Arrieta.

domingo, 28 de março de 2010

Entrevista com Pablo Arrieta






Pablo Arrieta,  palestrante sobre tecnologia para as editoras, fala sobre livro digital

É a sua primeira vez no Brasil?  O que você pensa sobre sua participação no 1˚ Congresso do Livro Digital ?

Não é minha primeira vez no Brasil e eu adorei ser convidado para participar deste fórum. Acho que o mundo está passando por um processo de mudança e é bom ver todos os ângulos possíveis. Parece engraçado ver que a minha primeira viagem ao Brasil, eu fiz convidado pelos livreiros e agora esta segunda, eu faço com as editoras. Estou feliz em compartilhar minha experiência com o público que é a criação de conteúdo e que as pessoas gostem de mim para expandir aventuras na leitura digital.

Qual a sua opinião sobre a questão dos direitos de publicação de e-books?

A evolução tecnológica criou grandes mudanças na forma como produzimos e consumimos informação. Cadeias tradicionais são mais complexas e distantes. Os que antes eram apenas consumidores têm se tornado produtores e distribuidores de switches de conteúdo. Isso tem afetado a forma como se  estabelece o conteúdo literário e, portanto, é necessário redefinir as regras dos direitos de todos os níveis.  Eu não sinto que só se aplica  a conversão de textos tradicionais para um formato de distribuição, tais como ebooks, mas nos faz pensar sobre a validade e a aplicação correcta das leis de propriedade aprovadas bem antes de publicar a explosão dessas mídia e em grande parte desconhecida para a situação atual.
 
Como os editores da Colômbia estão trabalhando com isso?
Devagar e timidamente. Há algumas abordagens, mas não são claros até agora. Os  editores precisam agora mais do que nunca  a participação ativa de um autor comprometido com seu trabalho.

 
Qual é o número de editoras que trabalham com e-books na Colômbia? Como você pensa sobre o mercado colombiano para e-books no mundo?

Há poucos que o fazem, quase todos cobertos por um projeto local que tem uma convenção internacional, mas no momento da compra, são quase invisíveis para o público local. Infelizmente não há nenhuma participação em canais de distribuição grandes como a Amazon, que impede a tomada de nota forte. Além disso, a falta de uma posição clara sobre a diferença de preço entre um objeto real e uma digital impede, por preços, algumas propostas  economicamente interessantes.

sexta-feira, 26 de março de 2010

CONGRESSO NA 'TV ESTADÃO'






O Diretor-Executivo da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Eduardo Mendes, fala sobre o Congresso Internacional do Livro Digital na TV Estadão.

 


PROGRAMAÇÃO DO 1˚ CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO DIGITAL

        De 29 a 31 de março acontece em São Paulo, no Hotel Maksoud Plaza, o 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital, promovido pela CBL - Câmara Brasileira do Livro, Frankfurter Buchmesse e Imprensa Oficial.


        Especialistas do mundo inteiro estarão na cidade para debater os novos rumos do negócio do livro, as oportunidades junto a um potencial imenso de leitores, as questões de direitos autorais, as novas mídias, entre outros assuntos que surgem nesse novo universo do livro digital.

Confira a programação:


DIA 29 DE MARÇO

18h30 - 19h30:  Boas vindas e cadastramento de participantes
19h30 - 20h30: Palestra de abertura com Juergen Boos
20h30 - 21h30: Coquetel entre os participantes

DIA 30 DE MARÇO

8h00 - 9h30: Cadastramento dos participantes
9h30 - 10h15- Jeff Gomez: O poder do Transmedia Storytelling
10h15 - 11h- Calvin Baker : Publicação no Século 21- Conteúdo móvel conquista o mundo
11h - 11h30- Coffee Break
11h30 - 12h15- Patricia Arancibia: Criação, conversão e distribuição: Desenvolvendo uma estratrégia para livros digitais que funciona
12h15 - 13h- Arantxa Mellado : Como usar as ferramentas de mídia social no mercado do livro
13h - 14h30- Almoço
14h30 - 15h15-Michael Smith:  Novos formatos e players: Um mapeamento de mercado
15h15 - 16h- Diane Spivey: Os contatos de amanhã: como lidar com os direitos autorais no futuro
16h - 16h30- Coffee Break
16h30 - 17h15- Todos os palestrantes: Chegamos ao ponto de desequilíbrio?
17h15 - 18h- Pablo Arrieta Gomes:  Atenção: o que foi concluído até agora?

DIA 31 DE MARÇO

9h - 11h- Aníbal Bragança, Claúdio de Moura e Castro e  Fredric Litto: O livro do futuro
11h - 11h30- Coffee Break
11h30 - 12h30- Rosely Boschini e Hubert Alquéres: Apresentação da pesquisa sobre o hábito do consumidor de conteúdo digital.
12h30 - 14h- Almoço
14h - 17h30- Jorge Carneiro, Guy Gerlach e Marcílio Pousada:  E o Brasil nesse contexto?
17h30 - 18h30- Sergio Valente: O marketing do livro e a realidade digital
18h30 - 19h30- Sílvio Meira: O impacto econômico das tecnologias de informação e comunicação


Mais informações em www.congressodolivrodigital.com.br, no blog www.congressodolivrodigital.blogspot.com.br ou com a jornalista Gloriete Treviso - Tel.: 9174-9174

quarta-feira, 24 de março de 2010

ENTREVISTA - PATRÍCIA ARANCIBIA


Patricia Arancibia, da "Barnes&Noble",  estará participando do 1ºCongresso Internacional do Livro Digital, de 29 a 31 de março em São Paulo, abordando o tema: criação, conversão e distribuição-desenvolvendo uma estratégia para livros digitais.

É a sua primeira vez no Brasil? Como você pensa sobre sua participação na primeira conferência brasileira sobre o livro digital?

Eu fui a muitas vezes ao Brasil. Estou feliz em participar da conferência e entrar em contato com o mercado brasileiro. 

Qual a sua opinião sobre a questão dos direitos de publicação de e-books?
As livrarias  podem incentivar os editores na obtenção de direitos digitais para territórios e em formatos tantos quanto possíveis. Parece-me essencial que os editores construam um futuro digital para o seu negócio.

Como os editores estão trabalhando isso?
Muitos editores estão preocupados em tranquilizar os autores que têm dúvidas sobre como mover a sua carreira no mercado digital de livros impressos.
   
O que você pensa sobre o mercado de e-books em seu país e no mundo?
O mercado do livro eletrônico é uma evolução na década, mas no ano passado, explodiu. Vendas do eBook nos EUA subiram 261% em 2009 comparado a 2008. E é só o começo. Menos de 3% dos leitores lêem  ebooks, mas o crescimento é exponencial quase que  diariamente. É um mercado que parece estar explodindo em todo o mundo. Digitalização de processos e modelos possíveis e comercialização estão começando a ser estudados em todos os continentes. Uma confluência de desenvolvimentos de hardware, software e canais de comercialização geralmente tornam o produto mais atrativo e mais fácil de levar livros para leitores de todo o mundo.

JUERGEN BOOS fará palestra de abertura


           A palestra de abertura do 1ºCongresso Internacional do Livro Digital na próxima segunda-feira dia 29/03 será de Juergen Boos, uma das maiores personalidades do mundo editorial, diretor da Feira de Frankfurt desde 2005.

           Com 26 anos de experiência no mercado editorial, ele foi diretor executivo de marketing, vendas e distribuição para a Editora Verlag Wilwy-VCH de Berlim. Também foi diretor de vendas para as empresas Lange & Springer/ SSpringer Verlag e para Literaruscher Verlag/Carl Hanser Verlag. Juergen é um dos homens mais influentes do mundo nesse mercado e vem trazer uma importante contribuição com  informações  recentes dessa revolução mundial.

           Uma oportunidade única de ouvi-lo será agora no Hotel Maksoud Plaza.

terça-feira, 23 de março de 2010

Claudio de Moura Castro é mais um palestrante confirmado

        Mais um palestrante nacional foi confirmado nesta terça-feira 23/03 para participar do 1ºCongresso Internacional do Livro Digital, que acontece de 29 a 31 de março em São Paulo. Trata-se de Claudio de Moura Castro, que estará participando da mesa de debates no dia 31/03 com o tema: O livro do futuro; ao lado de Anibal Bragança e Fredric Litto.

        Formado em Economia pela UFMG e mestrado pela Universidade de Yale, Claudio iniciou programa de doutoramento na Universidade da Califórnia em Berkeley, terminando na Universidade de Vanderbilt (em Economia). No exterior, foi Chefe da Divisão de Políticas de Formação da OIT (Genebra), Economista Senior de Recursos Humanos do Banco Mundial, passando para o BID como Chefe da Divisão de Programas Sociais. Ao aposentar-se do BID em fins do ano 2001, assumiu a posição de Presidente do Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras, permanecendo até a metade do ano 2009.


        Atualmente é Assessor Especial da Presidência do Grupo Positivo. Autor de mais de 35 livros e mais de trezentos artigos científicos, é articulista da revista Veja.

ENTREVISTA COM JEFF GOMEZ, CEO DA STARLIGHT RUNNER e que estará participando do Congresso Internacional do Livro Digital


É sua primeira vez no Brasil?

Esta é a minha segunda vez no Brasil, mas a minha primeira na bela São Paulo. Estou entusiasmado para participar deste e-livro e encontro de novas tecnologias, porque eu sinto que é importante para todos nós lembrar que o ativo mais valioso de todos nós é a história. Podemos usar essas novas tecnologias para alavancar a magnífica história em novas formas, criando novas experiências para o nosso público.

Qual é a sua opinião sobre a questão dos direitos autorais relativo?

Eu sou muito a favor dos autores e sua capacidade para serem compensados pelo seu trabalho.

Como os editores em seu país estão trabalhando para fora este assunto?

Até agora, parece que os editores têm firmemente abordado a questão dos direitos autorais em favor dos autores, e eu não estou vendo muito em termos de pirataria de livros.

Qual é o número de editoras que publicam conteúdo digital (e-books), em seu pais?

Todas as grandes editoras dos Estados Unidos têm desenvolvido e implementado programas de e-book. Com o advento do IPAD, muitos dos editores agora tem vários programas em vigor.

Quais suas expectativas sobre o brasileiro Publishing Cimeira?

O povo brasileiro é extremamente apaixonado e curioso. Eles sabem em seus corações que a história é fundamental e que não devemos ignorar o poder da boa narrativa em favor da mais recente gadget tecnológico.

sexta-feira, 19 de março de 2010

JEFF GOMEZ NO CONGRESSO DO LIVRO DIGITAL

O CEO da Starlight Runner Entertainment em Nova York, JEFF GOMEZ,  é mais um palestrante confirmado no 1ºCongresso Internacional do Livro Digital. Dentre seus clientes estão a Coca-Cola, Microsoft, Hasbro e Walt Disney Co

 

domingo, 14 de março de 2010

CALVIN BAKER CONFIRMA PRESENÇA

Mais um palestrante internacional confirmado para o 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital. Trata-se de Calvin Baker,  co-criador do Iceberg Reader. Antes de iniciar sua carreira em tecnologia, trabalhou como jornalista para jornais e revistas. Ele trabalhou  ainda no JPMorgan, antes de sair para integrar o corpo docente da Universidade de Columbia e Barnard. Calvin também é autor de três romances. O mais recente, Dominion (Grove, 2006), foi amplamente aclamado e finalista do Prêmio Hurston-Wright.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Patricia Arancibia confirma presença

Outro nome importante do universo editorial acaba de confirmar presença no 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital. Trata-se de Patricia Arancibia, diretora internacional da divisão do conteúdo digital da Barnes Noble.com. Ela vem trazer sua experiência de sete anos nesse segmento, incluindo a publicação virtual de livros em espanhol, revistas e jornais, incluindo na Argentina a edição Elle e o jornal Clarin

 

quarta-feira, 10 de março de 2010

ENTREVISTA COM FREDRIC LITTO SOBRE LIVRO DIGITAL

Fredric Litto é professor da ECA - Escola de Comunicação e Artes da USP - desde 1971, quando veio dos Estados Unidos  para o Brasil. É coordenador científico da Escola do Futuro,  e presidente da Associação Brasileira de Ensino a Distância. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Comunicação Mediada por Computadores.

Qual a sua avaliação sobre o livro digital?

Enquanto a tecnologia de fontes portáteis de energia (leia-se: baterias) continua no seu atual patamar (de 3 a 4 horas para cada recarregamento, para aparelhos eletrônicos de pequena porte), não acredito que a leitura em aparelhos digitais faça um rompimento muito sério na prática de ler livros no seu formato tradicional.  Para consultas rápidas à informação ou ao conhecimento, o telefone celular já fornece acesso a conteúdos extensos e atualisáveis gravados dentro do próprio aparelhos ou via web a acervos distantes. O termo leitura, no seu sentido mais completo, se refere a um processo que combina a captação da informação/conhecimento desejado, a reflexão, talvez a  anotação pessoal dentro ou fora da mídia, e outros passos que exigem tempo, seja a leitura de uma obra de entretenimento ou de natureza profissional. Por isso, enquanto a energia solar é insuficiente para sustentar aparelhos que consumem cada vez mais energia, e enquanto o usuário típico quer o máximo de liberdade de movimento (praia, parque, visita a lugares onde não seja conveniente solicitar “força”), acredito que o livro em formato convencional terá a preferência da maioria daqueles que precisam “ler”. 

Que outros problemas existem em relação ao livro digital?

    Uma outra restrição tecnológica ao uso de livros digitais para leitura que não seja de consultas  rápidas ou com complexidade informacional, é a questão ergonômica dos aparelhos atuais de leitura de obras em forma digital. Embora muitos ofereçam a possibilidade de alterar a apresentação (retrato vs. Paisagem),  a fonte do texto (maior e menor) e o grau de luminosidade (maior ou menor), a grande variedade de capacidade ocular e preferências individuais entre os possíveis usuários dos aparelhos digitais não garante que o estado-da-arte do aparelho de leitura digital seja abraçado por um público grande.  Legibilidade, que tem toda uma área de estudos, partindo dos aspectos fisiológicos e indo até os aspectos cognitivos de compreensão, como a questão de erros de “leitura”) é uma funcionalidade ainda não amadurecida no universo de leitura em ambientes digitais.    E tem, também, a questão de cansaço visual.  Será que alguém ousaria ler Tolstoi´s “Gerra e Paz”, em suas 800 páginas, numa tela ou monitor?  Talvez em parcelas extremamente econômicas.

Já testou alguns aparelhos?

Nos últimos 20 anos, sempre a procura de novas soluções para a realização das novas formas de trabalhar, comprei três versões diferentes e pioneiras dos atuais aparelhos de leitura digital: a SONY Data Discman, a SONY Electronic Book Player (Multi-Media Data Discman), e o Rocket eBook (Nuvo Media Inc.).  Mostrei-as nas minhas aulas na ECA-USP, e em palestras Brasil afora.  Mas nunca cheguei a usá-las além dessa função de mostrar o que nos esperava em termos de portabilidade do conhecimento.  Os aparelhos da SONY não permitiam conexão à rede, não eram interoperacionais com o hardware e software de outros fabricantes, e não ofereciam as obras que eu precisavam para o meu trabalho.   

terça-feira, 9 de março de 2010

MAIS UM PALESTRANTE CONFIRMADO NO CONGRESSO 

            A organização do 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital confirmou a participação de mais um palestrante nacional na mesa de debates que acontecerá no dia 31/03. Trata-se de Marcílio D'Amico Pousada, que estará participando da mesa de debates: e o Brasil? Especialista no ramo de varejo, Marcílio D'Amico Pousada iniciou à sua carreira na C&A. Depois, o executivo trabalhou como diretor comercial do Wall Mart e foi um dos responsáveis pela implementação de toda a área comercial da Submarino. Também foi o fundador e presidente da Officenet, participando efetivamente da venda da empresa para a Staples, a maior empresa no mundo em venda de papelaria e informática.  Atualmente, Marcílio está a frente dos negócios da Livraria Saraiva como diretor presidente.  Líder de mercado, a rede de livrarias é uma das maiores do país, e só no ano passado apresentou faturamento de R$ 827,3 milhões.  

segunda-feira, 8 de março de 2010

Entrevista: DIANE SPIVEY, da Little Brown Group Book

A diretora de Contratos e Direitos Autorais da Little Brown Group Book, editora que publica os livros de Stephanie Meyer, autora da saga 'Crepúsculo' – descreve sua expectativa para o 1˚Congresso Internacional do Livro Digital.


Esta é a sua primeira visita ao Brasil?  E como é que você vê a sua participação no Primeiro Congresso sobre “e-books” (livros digitais)?
Esta é a minha primeira visita ao Brasil – e para dizer a verdade, é a minha primeira vez na America do Sul, e estou muito animada.  O meu marido – quem adora e toca samba – está com muitos ciúmes de mim.  É uma honra ser convidado para contribuir para este Congresso e espero que aprenda muito com os meus colegas nos vários painéis e dos próprios participantes.  Também mal posso esperar para contar das minhas experiências com o progresso digital.

Qual a sua opinião sobre os direitos editoriais na publicação de “e-books”?
Editoras acadêmicas já lidam com o desafio da publicação digital há muitos anos, mas só agora é que virou uma preocupação das editoras de obras gerais – temos que correr atrás para alcançar-las. Enquanto não acredito que a era do livro impresso esteja acabando, acho que temos que aceitar o fato de que uma porcentagem do público leitor há de querer ler em formatos digitais convenientes no futuro próximo.  Editoras, portanto, têm que garantir que estão adquirindo os direitos que precisam para poder ser a publicadora em todos os formatos, e entender como isto impacta os contratos que fecham e os direitos que cedem aos seus sublicenciados.


Como as editoras do Reino Unido lidam com isto?
Editoras, agentes e autores no país estão aprendendo muito rapidamente.  Precisamos tomar decisões sobre formatos, preços, DRM (Gerenciamento de Direitos Digitais) e muitos outros assuntos difíceis devido à velocidade da mudança de tecnologia, novos aparelhos de leitura e novas maneiras de fornecer o público leitor com o material que publicamos.  Estamos cientes que as coisas estão mudando muito rapidamente – porém ninguém pode esperar a situação para acalmar, ou será tarde demais para entrar no jogo.  E para nós editores de certa idade avançada, é essencial nos educarmos logo sobre este novo mundo digital.

Qual o número de editoras que atualmente trabalham com “e-books” no  Reino Unido?
Os maiores grupos editoriais estão ativamente publicando “e-books” hoje em dia – quase todo novo título está disponível tanto no formato impresso quanto como um “e-book”.  A maioria das empresas menores está nos alcançando, apesar do fato de ser mais difícil desenvolver um programa amplo sem a infra-estrutura e investimento que uma empresa de grande porte pode oferecer.

sábado, 6 de março de 2010

ENTREVISTA COM ARANTXA MELLADO

Entrevista traduzida com ARANTXA MELLADO, palestrante  que participará do 1˚CONGRESSO INTERNACIONAL DE LIVRO DIGITAL. Ela é diretora geral de Ediciona.com

É a sua primeira vez no Brasil? O que você acha de participar do primeiro
congresso brasileiro de livro digital?

Sim, graças ao convite para o Congresso sobre Livro Digital visitarei o Brasil pela primeira vez. E espero que não seja a última.  Muito me interessa a participação nesse Congresso e aprender o que faz- se no Brasil a respeito da digitalização. Por sua vez, espero que a minha pequena contribuição no Congresso seja útil para vocês.

O que pensas a respeito dos direitos editoriais para os e-books?

A questão dos direitos é complicada e delicada. Compreendo a postura defensiva dos editores, que vêem na pirataria uma forte ameaça ao seu negócio, porém acredito que uma atitude muito protecionista acabará sendo prejudicial para eles. A questão de livros digitais é ainda recente e está por ser definida, por isso os  autores e editores deveriam ser  flexíveis em contratos e tentar  colaborar para que a digitalização beneficie  à ambos.

Como estão trabalhando as editoras da Espanha com os direitos digitais?

A maioria dos editores  espanhóis negociam os direitos digitais nos contratos com os autores e tradutores.  O direito digital, ainda sim, é um dos grandes problemas que os editores espanhóis têm na hora de digitalizar, sobre todas as obras do fundo, já que em muitos casos há dificuldade de encontrá-las.
Chegou-se a um acordo com agentes literários em que, para que os livros digitais, não dão adiantamentos aos autores e ofereceu 20% do preço líquido de cada download para um período de dois anos (esse percentual será revisto, dependendo de como o mercado irá analisar.). No entanto, há alguns autores e agentes que se recusam a cooperar.Sendo assim, as vezes os editores confrontam-se com a recusa direta dos autores de que a sua obra seja lida em formato digital, alguns com medo da pirataria, outros pelo desconhecimento do meio digital  e outros consideram-no um veículo errado para a leitura. Outras vezes são os próprios agentes literários que não querem ceder os direitos digitais, eles vêem a digitalização como uma ameaça aos seus negócios, pois acreditam que o percentual oferecido aos autores é muito baixo. Um outro problema é o do direito de imagem de interior  e da capa,  que também deve ser renegociado. O valor dessas imagens está forçando muitos editores a considerar as questões das capas tipográficas para as impressões  digitais.

Qual o número de editoras que trabalham com e-books na Espanha?
No término de 2009, 44% das editoras  continham menos de 5% de seus catálogos digitalizadas. Nos próximos dois anos o avanço nessa área será notável, embora ao término desse período a oferta de catálogos completos na versão digital será limitada. Em 2011, um terço das editoriais pesquisadas terão digitalizado de  50 % à 100% de seu catálogo, embora apenas 12% disponibilizará o catálogo na íntegra em versão digital.

Que você pensa a respeito do mercado espanhol colombiano de e-books no mundo?
Não conheço o mercado colombiano suficientemente para dar uma resposta. Pelo que sei uma empresa espanhola tem um acordo com editoras colombianas para a conversão das obras em formato digital e sua posterior comercialização se dá através de uma plataforma de distribuição, porém tenho carência de informações sobre a implantação do mercado de e-book na Colômbia.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Perspectiva do palestrante ANIBAL BRAGANÇA, para o 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital


Qual a sua expectativa para o evento?
Creio que será um sucesso pois percebo muito interesse no Congresso, inclusive da área acadêmica. Sua repercussão  poderá trazer resultados práticos e concretos para os caminhos da indústria editorial, que se encontra diante de desafios enormes em nosso país.

Qual a importância do Congresso para o Brasil?

A questão do livro digital e do futuro da indústria do livro está sendo discutida há algum tempo, mas só agora ela se tornou imperativa. A realização do Congresso trará subsídios importantes para a área descortinar horizontes, especialmente a partir das experiências em curso em outros países, que, num mercado globalizado, podem ser muito úteis para o Brasil, mesmo que cada país tenha suas peculiaridades, o que exige uma elaboração de projetos a partir de nossa realidade.
 
Qual a sua análise em relação aos palestrantes internacionais?

São muito qualificados e com experiências importantes na área, por isso suas contribuições certamente trarão dados novos e formas de percepção das atuais mudanças que podem ser muito relevantes para os profissionais brasileiros. O Congresso irá reunir experiências e permitirá a todos um enriquecimento recíproco, pois a indústria editorial brasileira tem uma trajetória de grandes conquistas que a tornaram atraente no cenário mundial.

NOVA MESA DE DEBATES

Mais uma mesa de debates foi definida para o Congresso do Livro Digital. No dia 31/03, das 11h30 às 12h30 o tema será: Pesquisa sobre o Hábito do Consumidor de Conteúdo Digital. Na mesa estarão Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, CBL  e Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

quinta-feira, 4 de março de 2010

NOVOS PALESTRANTES CONFIRMADOS NO 1˚ CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO DIGITAL

            A CBL, Câmara Brasileira do Livro, confirmou a participação de mais 2 palestrantes na mesa de debates do dia 31/03,  no 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital, que abordará o futuro do livro  no Brasil como meio de comunicação e educação: Silvio Meira e Guy Gerlach. Eles debaterão ao lado de Sergio Valente, Anibal Bragança e Fredric Litto
            O professor Silvio Meira possui graduação em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, mestrado e doutorado  em Ciências da Computação. Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, atuando nos seguintes temas: reuso de software, sistemas de informação, software livre, redes sociais, performance, métricas e qualidade em engenharia de software. Ele é cientista-chefe do C.E.S.A.R  – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife. Atuando desde 1996, o C.E.S.A.R interliga centros de inovação numa rede de conhecimento que realiza projetos de desenvolvimento conectados ao futuro, com qualidade e agilidade.
            Guy Gerlach é presidente da Pearson Education do Brasil desde 2002. Exerceu o mesmo cargo na Macmillan Publishers, Argentina, e foi diretor regional da Heinemann para a América Latina. Iniciou sua carreira no Brasil como professor e, há 25 anos, atua em editoras educacionais, sempre ligado ao mercado brasileiro. Em 2005, sob sua direção, a Pearson lançou a Biblioteca Virtual,  — um acervo de livros universitários digitalizados que podem ser acessados via Internet. Hoje é adotada por várias das principais instituições de ensino superior do país.
            O 1˚Congresso Internacional do Livro Digital será realizado no Hotel Maksoud Plaza em São Paulo, de 29 a 31 de março. Para mais informações, agenda  e perfis de todos os palestrantes acesse:  www.congressodolivrodigital.com.br ou o blog :www.congressodolivrodigital.blogspot.com. Outras informações com a jornalista Gloriete Treviso ( tel 9174-9174).

quarta-feira, 3 de março de 2010

MESA DE DEBATES: O FUTURO DO LIVRO

        No último dia do Congresso ( 31/03), haverá uma mesa de debates com palestrantes que trabalham no Brasil. A discussão será sobre o futuro do livro como meio de comunicação e educação. Haverá uma apresentação da pesquisa sobre o hábito do consumidor do conteúdo digital. E o Brasil nesse contexto? O futuro já chegou? Os palestrantes serão Aníbal Bragança, Sergio Valente e Fredric Litto
        Sergio Valente é  presidente da DM9, agência de propaganda. Ele assumiu a presidência da agência  em 2005. Após 5 vezes na lista dos redatores mais premiados no Norte/Nordeste, mudou-se para São Paulo em 1992. Na DM9 participou da criação de campanhas memoráveis para clientes como a cerveja e guaraná Antarctica, o i digital do Banco Itaú e o lançamento da marca Telefônica no Brasil.
        Anibal Bragança é um português radicado no Brasil. Bacharel em História, mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação . Atualmente  é professor associado da Universidade Federal Fluminense, no Departamento de Estudos Culturais e Mídia. Coordena também o Núcleo de Pesquisa do Livro e da História Editorial no Brasil e é avaliador do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
        Fredric Litto nasceu nos Estados Unidos, tem 64 anos e é professor da Escola de Comunicação e Artes da USP, desde 1971, quando veio para o Brasil. É coordenador científico da Escola do Futuro, um laboratório de pesquisa que investiga as novas tecnologias de comunicação em aplicações educacionais ( www.futuro.usp.br) e presidente da Associação Brasileira de Ensino a Distância. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Comunicação Mediada por Computadores, atuando principalmente nos seguintes temas: educação a distância, aprendizagem, temática, repositórios digitais e novas formas de trabalhar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

BIOGRAFIA DOS PALESTRANTES

Conheça a biografia dos palestrantes que estarão presentes no 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital

MICHAEL SMITH

          Com mais de 20 anos de experiência no setor livreiro, Michael Smith, é considerado uma das fontes mais preparadas para falar das novas tecnologias para o setor. Diretor executivo do Fórum Internacional de Publicações Digitais (IDPF na sigla em inglês), entidade que reúne a indústria de publicações digitais (e-book), ele também tratará da adoção das normas do IDPF para leitura eletrônica e seus produtos durante o Congresso Internacional do Livro Digital.

         “Estamos vivendo um momento emocionante na evolução do mercado de livros e vou dedicar minhas energias nesse sentido”, disse Michael Smith. O executivo afirma que está ansioso para trabalhar com as partes interessadas da comunidade livreira para o desenvolvimento de novos padrões, modelos de negócios e uso, reforçando as experiências de leitura eletrônica para os consumidores de todas as idades.
         No início deste ano, o IDPF publicou seu primeiro material para estabelecer um formato padrão para os arquivos, aliviando muitos dos problemas de interoperabilidade anteriores. Além disso, também tratou das questões que afetam a produção da indústria eBook e seus clientes.


PABLO ARRETIA GOMES

         Fundador e principal executivo do Monitor Capacitação Digital, o colombiano presta consultoria para empresas como Macromedia, Adobe, Wacom e Nokia. Desde que abriu uma conta de e-mail, depois de terminar seus estudos na Faculdade de Arquitetura da Universidade dos Andes, em 1994, ele percebeu que esse novo meio de comunicação seria altamente eficaz para seu país. Poucos meses depois, ele foi encarregado de criar o site oficial da Universidade.
         Em 1997, entrou em contato com a Macromedia e logo a empresa norte-americana lhe ofereceu um emprego, representando o departamento de capacitação naquela região. De lá para cá, Gomez já viajou por toda a Colômbia e pelo continente americano para difundir as ferramentas da companhia e também para saber como está a cultura digital nas cidades.
         Paralelamente, Gomez atua, desde 2000, como professor na Pontifícia Universidade Xavieran, em Bogotá; na Faculdade de Comunicação, onde possui três cadeiras relacionadas com a criação digital, e também na Faculdade de Arquitetura, onde o cruzamento entre a tecnologia digital, urbanismo e design são analisados. 

         Leitor incansável desde a infância, o acadêmico vem ampliando a gama de formatos para leitura, em função de suas viagens e de sua habilidade tecnológica. Com isso, tem experimentado diversas ofertas editoriais e vê nisso um desafio, tanto para indústria como para sociedade. Com sua vasta experiência, Gomez deve ajudar a enriquecer ainda mais as discussões durante o Congresso Internacional do Livro Digital.


ARANTXA MELLADO

          A mexicana Arantxa Mellado, advogada atuante no mercado editorial, confirmou presença no Congresso Internacional do Livro Digital. Responsável pela criação da “ediciona.com”um dos mais importantes espaços virtuais de encontro do mundo literário com mais de 7 mil usuários – dedica-se a uma empresa de serviços editoriais, o que permitiu vislumbrar as oportunidades de negócios a serem exploradas pelo setor. Uma delas é a necessidade de um espaço especializado dentro da web onde os profissionais de edição pudessem se comunicar e trocar informações. “A idéia é unir, através da Internet, conhecimento e colaboração, formando uma enorme equipe interdisciplinar de profissionais dispostos a compartilhar experiências”, diz.
          Mellado dirigiu também o departamento editorial Emecé e Salamandra e fundou a Borealia, empresa de serviços editoriais que produziu dezenas de livros para vários editores.



ANIBAL BRAGANÇA

          O português radicado no Brasil, Anibal Bragança é mais um palestrante confirmado no Congresso. Bacharel em História pela Universidade Federal Fluminense (1975), mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2001), atualmente Bragança é professor associado da Universidade Federal Fluminense, no Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS).
          Coordena também o Núcleo de Pesquisa do Livro e da História Editorial no Brasil e é avaliador do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Foi Diretor Científico do GT Produção Editorial, Livro e Leitura e coordenou o Núcleo de Pesquisa Produção Editorial da INTERCOM (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação).



DIANE SPIVEY


          A diretora de Contratos e Direitos Autorais da Little Brown Group Bookeditora que publica os livros de Stephanie Meyer, autora da saga 'Crepúsculo' – deve contribuir bastante com os debates, mostrando novas formas para se lidar com direitos autorais no futuro. Diane atua na área do livro há trinta anos e já trabalhou em empresas como Simon & Schuster UK, Harrap, Methuen, e Hodder and Cassel.


SERGIO VALENTE
         
          Aos 45 anos assumiu a presidência da DM9DDB em 2005. Formado em Engenharia Civil e Administração de Empresas, começou na carreira de propaganda aos 21 anos, em Salvador. Após 5 vezes na lista dos redatores mais premiados no Norte/Nordeste, mudou-se para São Paulo em 1992. Na DM9 participou da criação de campanhas memoráveis para clientes como a cerveja e guaraná Antarctica, o "i" digital do Banco Itaú e o lançamento da marca Telefônica no Brasil.


FREDRIC LITTO

          Fredric Litto nasceu nos Estados Unidos, tem 64 anos e é professor da Escola de Comunicação e Artes da USP, desde 1971, quando veio para o Brasil. É coordenador científico da Escola do Futuro, um laboratório de pesquisa que investiga as novas tecnologias de comunicação em aplicações educacionais (www.futuro.usp.br) e presidente da Associação Brasileira de Ensino a Distância.
          Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Comunicação Mediada por Computadores, atuando principalmente nos seguintes temas: educação a distância, aprendizagem, temática, repositórios digitais e novas formas de trabalhar.


SILVIO MEIRA

            Possui graduação em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1977), mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (1981) e doutorado em Ciência da Computação - University of Kent at Canterbury (1985). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Ciências da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, atuando nos seguintes temas: reuso de software, sistemas de informação, software livre, redes sociais, performance, métricas e qualidade em engenharia de software.             É Cientista-chefe do CESAR – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife. Atuando desde 1996, o CESAR  interliga centros de inovação numa rede de conhecimento que realiza projetos de desenvolvimento conectados ao futuro, com qualidade e agilidade.


GUY GERLACH 
          
            Presidente da Pearson Education do Brasil desde 2002. Exerceu o mesmo cargo na Macmillan Publishers, Argentina, e foi diretor regional da Heinemann para a América Latina. Iniciou sua carreira no Brasil como professor e, há 25 anos, atua em editoras educacionais, sempre ligado ao mercado brasileiro. Em 2005, sob sua direção, a Pearson lançou a Biblioteca Virtual, um acervo de livros universitários digitalizados que podem ser acessados via Internet. Hoje é adotada por várias das principais instituições de ensino superior do país.


JORGE CARNEIRO

            Engenheiro de produção da UFRJ é diretor do grupo Ediouro, SNEL e CBL.


ROSELY BOSCHINI

            É formada em Arquitetura, com pós-graduação em Gestão Empresarial. Fez o intercâmbio Executive Program AOTS, no Japão, e especialização em Administração Geral para Executivos na FGV. É sócio-fundadora da Editora Gente, em São Paulo. Assumiu a presidência da Câmara Brasileira do Livro (CBL) em março de 2007 e foi reeleita em 2009.
            É a primeira mulher a desempenhar essa função.





   

domingo, 21 de fevereiro de 2010

DEFINIDA A AGENDA DO 1˚ CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO DIGITAL

De 29 a 31 de março acontece em São Paulo, no Hotel Maksoud Plaza, o 1˚ Congresso Internacional do Livro Digital, promovido pela CBL - Câmara Brasileira do Livro, em parceria com a Frankfurter Buchmesse e da Imprensa Oficial.
Especialistas do mundo inteiro estarão na cidade para debater os novos rumos do negócio do livro, as oportunidades junto a um potencial imenso de leitores, as questões de direitos autorais, as novas mídias, entre outros assuntos que surgem nesse novo universo do livro digital.

Confira a agenda:

DIA 29 DE MARÇO

- Boas vindas e cadastramento de participantes
- Palestra de abertura
- Coquetel entre os participantes


DIA 30 DE MARÇO

- Cadastramento dos participantes e palestras com:


Arantxa Mellado (Espanha) - como usar as ferramentas de mídia social no mercado do livro

Michael Smith (Canadá) - mapeamento de mercado: formato e players

Diane Spivey (Inglaterra) - Os contatos de amanhã: como lidar com os direitos autorais no futuro

Pablo Arrieta Gomes (Colômbia) - Atenção: o que foi concluído até agora?

Patricia Arancibia- Canais de Distribuição

Todos os palestrantes - Chegamos ao ponto de desequilíbrio?


DIA 31 DE MARÇO

O futuro do livro como meio de comunicação e educação. Apresentação da pesquisa sobre o hábito do consumidor do conteúdo digital. E o Brasil nesse contexto? O futuro já chegou? Palestrantes: Aníbal Bragança (Núcleo de Pesquisas sobre Livro e História Editorial no Brasil/UFF), Rosely Boschini ( presidente da CBL), Hubert Alquéres ( Imprensa Oficial), Sergio Valente (DM9)  Fredric Michael Litto (ABED/ECA/ Escola do Futuro- USP), Guy Gerlach ( Pearson Education) e Jorge Carneio ( Editora Ediouro).

sábado, 30 de janeiro de 2010

BRASIL DISCUTE O LIVRO DIGITAL


TEMA ESTARÁ NO CENTRO DO PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DO LIVRO DIGITAL QUE ACONTECE DURANTE O 36˚ ENCONTRO DE EDITORES E LIVREIROS


O livro digital já é uma realidade. Encontros recentemente realizados no exterior e os inúmeros lançamentos de  suportes  (e-readers) comprovam essa afirmação. O  momento agora é de encontrar e promover   mecanismos que tornem  o livro digital  uma  importante   oportunidade de novos negócios  para os representantes do setor, extraindo o melhor das novas tecnologias .

A Câmara Brasileira do Livro abraçou o tema e  quer  o Brasil  dentro desse contexto global. Firmou para isso uma parceria com a Frankfurter Buchmesse, responsável pela maior e mais importante feira editorial do mundo, realizada em Frankfurt, e  transformou o Livro Digital no principal tema do mais importante encontro de profissionais ligados  à cadeia produtiva do livro do País.

Assim, para falar sobre os novos rumos desse efervescente mercado será realizado entre os dias 29 e 31 de março, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, o Primeiro Congresso Internacional do Livro Digital. Trata-se de uma grande oportunidade para o debate sobre os desafios e oportunidades que o futuro reserva ao setor de livros no País. Os principais representantes do segmento estarão presentes ao privilegiado fórum de discussões que vai tratar não apenas  o presente e o futuro do livro, como também da convergência das mídias e novos modelos de negócios.

Organizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) – em parceria com a Frankfurter Buchmess, e contando com a co-realização da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo – o evento terá duração de três dias com diversas conferências e workshops.


Além de editores, livreiros e distribuidores, são esperadas também as participações de autores, gerentes de marketing, executivos da área de negócios e conteúdo digital, advogados especializados em Direito Autoral, jornalistas, profissionais de TI e Web, publicitários, e todos que de alguma forma têm interesse no assunto do momento, o livro digital.

Entre as personalidades internacionais confirmadas estão Michael Smith,  o diretor executivo do Fórum Internacional de Publicações Digitais (IDPF na sigla em inglês), entidade que reúne a indústria de publicações digitais (e-book). Com mais de 20 anos de experiência no setor livreiro,  Smith é considerado uma das fontes mais preparadas para falar das novas tecnologias, bem como sobre a adoção das normas do IDPF para leitura eletrônica e seus produtos. Pablo Francisco Arrieta Gomez, o colombiano que é hoje o CEO, diretor acadêmico e fundador do Monitor Capacitação Digital e consultor de empresas como Macromedia, Adobe, Wacom e Nokia e ainda a  espanhola Arantxa Mellado, advogada atuante no mercado editorial, responsável pela criação da ediciona.com, um dos mais importantes espaços virtuais de encontro do mundo literário.

Outra presença de grande relevância neste universo e que estará em São Paulo é Diane Spivey,  Diretora de Contratos e Direitos Autorais da Little Brown Group Book (Editora que publica Stephanie Meyer, autora da saga Crepúsculo).