domingo, 28 de março de 2010

Entrevista com Pablo Arrieta






Pablo Arrieta,  palestrante sobre tecnologia para as editoras, fala sobre livro digital

É a sua primeira vez no Brasil?  O que você pensa sobre sua participação no 1˚ Congresso do Livro Digital ?

Não é minha primeira vez no Brasil e eu adorei ser convidado para participar deste fórum. Acho que o mundo está passando por um processo de mudança e é bom ver todos os ângulos possíveis. Parece engraçado ver que a minha primeira viagem ao Brasil, eu fiz convidado pelos livreiros e agora esta segunda, eu faço com as editoras. Estou feliz em compartilhar minha experiência com o público que é a criação de conteúdo e que as pessoas gostem de mim para expandir aventuras na leitura digital.

Qual a sua opinião sobre a questão dos direitos de publicação de e-books?

A evolução tecnológica criou grandes mudanças na forma como produzimos e consumimos informação. Cadeias tradicionais são mais complexas e distantes. Os que antes eram apenas consumidores têm se tornado produtores e distribuidores de switches de conteúdo. Isso tem afetado a forma como se  estabelece o conteúdo literário e, portanto, é necessário redefinir as regras dos direitos de todos os níveis.  Eu não sinto que só se aplica  a conversão de textos tradicionais para um formato de distribuição, tais como ebooks, mas nos faz pensar sobre a validade e a aplicação correcta das leis de propriedade aprovadas bem antes de publicar a explosão dessas mídia e em grande parte desconhecida para a situação atual.
 
Como os editores da Colômbia estão trabalhando com isso?
Devagar e timidamente. Há algumas abordagens, mas não são claros até agora. Os  editores precisam agora mais do que nunca  a participação ativa de um autor comprometido com seu trabalho.

 
Qual é o número de editoras que trabalham com e-books na Colômbia? Como você pensa sobre o mercado colombiano para e-books no mundo?

Há poucos que o fazem, quase todos cobertos por um projeto local que tem uma convenção internacional, mas no momento da compra, são quase invisíveis para o público local. Infelizmente não há nenhuma participação em canais de distribuição grandes como a Amazon, que impede a tomada de nota forte. Além disso, a falta de uma posição clara sobre a diferença de preço entre um objeto real e uma digital impede, por preços, algumas propostas  economicamente interessantes.

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